domingo, 18 de novembro de 2018

Ainda na Segunda Guerra

Entretanto, a segunda e última fase do conflito acabou com a vitória norte-americana, com os resultados da Batalha de Midway, que acabou com a destruição de um número significativo de porta-aviões japoneses, prejudicando seu poder de ação. A partir disso os Estados Unidos conseguiram reconquistar todos os territórios ocupados pelos japoneses.
A guerra no pacífico acabou da forma mais trágica possível, com os ataques nucleares dos Estados Unidos à Hiroshima e Nagasaki, que levaram o Japão a se render completamente em dois de setembro de 1945.
Os bombardeios atômicos às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial atingiu a população civil de forma brutal. Na Europa a Segunda Guerra já havia acabado com a assinatura do acordo de rendição pela Alemanha. Mas a Guerra do Pacífico continuou e seu desfecho foi traumático. A explosão das bombas atômicas é até hoje um dos eventos mais devastadores da história da humanidade.
Assim, iniciativas para reconstrução da Ásia e do Pacífico foram fundamentais no período pós-guerra e o Plano Colombo trouxe a proposta de unir nações em prol da reestruturação das nações asiáticas que sofreram com os horrores da Guerra.

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

continente asiático e o oceano pacífico foram palco de diversas batalhas durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente pela presença direta do Japão no conflito. Assim, a Grande Guerra foi vivenciada neste território por um conflito chamado Guerra do Pacífico, que ocorreu entre 1941 e 1945 na China, no Sudeste Asiático e no Pacífico. Ao final os Aliados saíram vencedores e o Japão foi ocupado.
O conflito teve duração total de oito anos, pois seu início se deu em 1937 com a guerra sino-japonesa. Diversas foram as nações envolvidas, dentre elas os Estados Unidos da América, Filipinas, China, Império Britânico (Reino Unido, Índia e Malásia britânicas, Austrália e Nova Zelândia), Holanda, Índias Orientais Holandesas e a União Soviética (com uma participação breve, apenas em 1945) estiveram em partes ao lado dos Aliados. Em partes porque China e Coréia não apoiaram diretamente os Aliados mas o Japão precisou lidar com rebeliões e guerrilhas nos países citados, dificultando sua ação. Ao lado do Eixo participaram Japão, Tailândia e Índia Livre, apoiados pela Alemanha Nazista.
O início do conflito esteve localizado apenas na China, a chamada Guerra Sino-Japonesa, que ocorreu pela invasão da China pelos japoneses em 1937. Mas o início da Guerra do Pacífico é datado de 1941 pois é nesse momento que o conflito até então considerado localizado se espalha e em dezembro deste ano, com a invasão da Tailândia, posteriormente da Malásia – então posse dos britânicos – e com o ataque à Pearl Harbor no Havaí pelos japoneses, a disputa ganha uma proporção maior, e a guerra sino-japonesa se expande, passando a fazer parte do quadro mais amplo da Segunda Guerra Mundial.

No primeiro momento da Guerra do Pacífico o Japão foi vitorioso, conquistando uma boa parte da China, tomando Hong Kong e Singapura, invadindo a Tailândia, a Birmânia, a Malásia, as Filipinas, a Nova Guiné, as Índias Ocidentais Holandesas e concretizando o ataque à Pearl Harbor que tanto abalou os Estados Unidos e por fim atacando as bases americanas no pacífico de Guam e Wake.

Apenas teorias

Teoria racial, chamada de darwinismo social,utilizada pelos imperialistas.
O darwinismo social foi uma adaptação da teoria da evolução das espécies de Charles Darwin para o âmbito social, ou seja, essa teoria propagou o propósito de que, na luta pela vida, somente as nações civilizadas (onde estariam as raças mais fortes e superiores) sobreviveriam.  
   Segundo a teoria racial do darwinismo social, somente as potências industrializadas e civilizadas poderiam propagar a civilização. Ou seja, a raça superior branca europeia levaria a civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã e ciência) para as colônias.

Sendo assim, dentro da lógica dessa teoria, para a África e a Ásia conseguirem evoluir suas sociedades para a etapa civilizatória, seria imprescindível ter o contato com as potências imperialistas. Todo esse discurso legitimou a exploração política e econômica imperialista nos continentes africanos e asiáticos até a década de 1960, período marcado pela descolonização da África e Ásia e fator responsável pela atual miséria e fome existentes em diversos países africanos.


RACISMO

Teorias raciais do século XIX e XX




O racismo consiste numa teoria que defende a existência de características que podem diferenciar os homens por meio da detecção dessas. A origem do termo vem do latim ratio, que significa categoria, sorte ou espécie. A partir do século XVII essa palavra foi empregada com o sentido de assinalar as diferenças físicas existentes entre os diferentes tipos humanos.
Foi a partir desse momento que a procura e identificação das diferenças entre os homens deixou de ser um simples exercício de classificação e identificação. A partir de então, a distinção racial serviu para que certos cientistas defendessem a idéia de que existiam raças “melhores” e “piores”. No século XVIII, as distinções raciais se limitavam à cor da pele, dividindo os grupos humanos entre as raças negra, branca e amarela.
No século seguinte, esses três critérios de distinção racial ganharam novas características morfológicas que definiram as raças com maior precisão. Nessa mesma época, as reinterpretações da teoria darwinista acabaram legitimando uma hierarquia onde a raça branca seria vista como o grau máximo do desenvolvimento físico e mental dos seres humanos. Com isso, asiáticos, mestiços e negros seriam colocados em patamares de menor grau de desenvolvimento.
Além disso, o racismo deixou de incorporar conceitos de natureza estritamente biológica para também defender a associação entre certos valores morais e estados psicológicos e uma raça. Tais conceitos ganharam enorme força na Europa do século XIX, principalmente a partir do processo de colonização dos continentes africano e asiático. O predomínio do “homem europeu branco” seria justificado por meio de uma pseudo-ciência defensora da necessidade de se civilizar as chamadas “raças indolentes”.
No século XX, o racismo ganhou novos desdobramentos e teorias cada vez mais incoerentes. O cientista italiano Cesare Lombroso, por exemplo, fundou a fisiognomonia, teoria em que julgava ser possível deduzir o comportamento do indivíduo por meio da simples observância de suas características físicas. Paralelamente, outras teorias defendiam o aprimoramento moral dos homens pela manutenção de uma raça pura e a aversão às misturas raciais.
Certamente, foi nesse contexto de idéias que as teorias raciais de Adolf Hilter e do nazismo buscaram todo sua justificação. O ideário nazista considerava que os judeus, negros e ciganos deveriam ser isolados do território alemão para que a “raça ariana” pudesse manter sua hegemonia. Além disso, o apartheid entre negros e brancos, ocorrido na África do Sul, poderia também ser considerado como um fruto direto das teorias racistas.

Marcha Alemã

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